segunda-feira, 18 de julho de 2011


Faculdade de Teologia e Educação da Amazônia/FATEAMA   Discente:Wanderléia Pereira Santiago 
Docente:Suely Arza Gualasua             
Estágio: Escola e Sociedade
               
A escola e a sociedade
A relação Educação e Sociedade
Os clássicos da Educação
A educação, para os clássicos, expressa uma doutrina pedagógica, que se apóia na concepção do homem e sociedade. O processo educacional emerge através da família, igreja, escola e sociedade. “Para Durkheim, o objetivo da sociologia é o fato social, e a educação é considerada como fato social, isto é, se impõem, coercitivamente, como uma norma jurídica ou uma lei.
A criança só pode conhecer o dever através de seus pais e mestres. É preciso que a que este seja ela a encarnação e a personificação do dever. Isto é, que a autoridade moral seja a qualidade fundamental do educador. A autoridade não é violeta, ela consiste em certa ascendência moral. O equilíbrio é o fator fundamental sistema social e para que este sobreviva é necessário que os indivíduos que nele ingressam assimilem e internalizem os valores e as normas que regem seu funcionamento. A criança aceita o marco normativo do sistema social em troca do amor e carinho materno.
O processo educacional possibilita ao indivíduo atuar na sociedade sem reproduzir experiências anteriores a eriticamente. Pelo contrario, elas serão avaliadas criticamente, como o objetivo de modificar seu comportamento e desta maneira reproduzir mudanças sociais. “A educação não é preparação nem conformidade. Educação é vida, é viver, é desenvolver, é crescer.” O processo de socialização dos indivíduos para uma sociedade harmoniosa, democrática, porém controlada, planejada, mantida pelos próprios indivíduos que a compõe.
As funções do processo educacional
Apesar das profundas diferenças que separam as correntes sociológicas que se ocupam da questão, que não podem ser ignoradas, existe entre elas um ponto de encontro: educação constitui um processo de transmissão cultural no sentido amplo do termo (valores, normas, atitudes, experiências, imagens, representações),a sociedade só pode viver se dentre seus membros existe uma suficiente homogeneidade.
Dado que o tema remete a uma vasta e complexa questão, mas importante que se perguntar pelas funções da educação em geral, é delimitar inicialmente o campo de analise às funções da escola – uma das instituições que cumprem essa função de reprodução ideológica, deixando de lado momentamente outras tão importantes quanto aquela (família, meio de comunicação, sindicatos, partidos, etc.). O fato de que as mesmas se centram fundamentalmente no problema da reprodução ideológica pode servir como uma primeira aproximação, não se deve perder de vista que estes desenvolvimentos teóricos são ao mesmo tempo suficientemente amplos e estreitos. Amplos porque se referem aos conjuntos dos aparelhos ideológicos que fazem com que a sociedade exista e se mantenha.
É possível pensar que existe divisão entre os diversos agentes que desempenham tal trabalho social, talvez o mais importante seja o fato de que sobre tal divisão se ergue a possibilidade de que um setor da sociedade organize o conjunto da atividade produtiva, obtendo benefícios provenientes de seu controle dos meios de produção.
De fato parece pouco convincente atribuir a persistência de uma forma social ao simples fato de que existe uma classe possuidora dos meios de produção, que se apropria do excedente econômico gerado pelo conjunto social dos trabalhadores.
A escola e a reprodução social
As superestruturas dos blocos históricos consistem uma totalidade complexa em cujo interior se distinguem duas esferas essenciais: a sociedade política e a sociedade civil. A sociedade política agrupa o aparelho de Estado, a sociedade civil constitui a maior parte da superestrutura e é formada pelo conjunto organismo vulgarmente chamado privado.
Para compreender adequadamente a natureza das relações que unem o sistema escolar à classe e elucidar sem cair em uma espécie de metafísica da harmonia das esferas o do providencialismo do melhor do melhor e do pior, das correspondências, homologias e coincidência redutíveis em ultima analise à convergência de interesses, aliança ideológica e afinidade entre hábitos, deixando ser lado o discurso interminável que resultaria de percorrer em cada caso a rede completa das relações circulares que unem a estrutura  para definir os limites de validade.
 As diferentes propriamente econômica são explicadas por distribuições simbólicas na maneira de usufruir esses bens, ou melhor, é através do consumo, e mais, através do consumo simbólico que se transmite os bens simbólicos de fato em distinções significativa. Bem instalada as classes sociais em nível do mercado, este passa a ser visualizado como a mediação entre a produção – ou a forma de participação na produção – e o jogo de distinções simbólica onde reproduzem as relações de força entre as classes. Na realidade, devido ao fato de que elas correspondem a interesses materiais e simbólicas de grupos ou classes diferentemente situadas nas relações de força, esses agentes pedagógicos tendem sempre a reproduzir a estrutura de distribuição do capital cultural entre esses grupos ou classes, contribuído do mesmo modo para a reprodução da estrutura social: com efeitos, as leis do mercado em que o valor econômico ou simbólico, isto é, o valor enquanto capital cultural, dos árbitros culturais reproduzidos pelas diferentes ações pedagógicas.
Lugar da escola e do currículo na construção de uma educação intercultural
Cultura e cultura escolar
A educação supõe, não apenas uma reprodução do saber e da cultura ma também uma produção de novos saberes e de novas expressões culturais. Analisando a organização do sistema educativo e a cultura escolar, consideram que “toda a ação pedagógica e abjectivamente uma violência simbólica enquanto imposição, por um poder arbitrário.
Nos últimos tempos, na seqüência desta crítica e dos movimentos que têm proclamado uma educação para todos e uma escola mais democrática, os discurso e a  enunciação das internações educativas têm vindo a mudar, não podemos esquecer o aspecto relativo às condições em que o saber distribuído e recontextualizado, não podemos ignorar o que é privilegiado na escola e a forma esse saber é dispensado.E, para esta transformação, não podemos não podemos esquecer aspecto como conteúdos e programa escolares, matérias selecionados, organizações do tempo e do espaço que condicionam a estrutura do discurso pedagógico e privilegiam, desigualdade, as culturas dos alunos presentes no território escolar.

Resposta da escola face às culturas diversas concepção de educação perante a diversidade cultural e as respostas que a instituição escolar tem dado às características das populações que freqüentam tem variado ao longo do tempo e de país. Diversidade sem diferenciação pedagógica conduz à desigualdade, dizem muito dos que têm refletido estas questões e que alertam para efeitos perversos da construção das escolas de massas. Mas será que as respostas que foram sendo encontradas para a diversidade cultural conduziram, sempre, a prática de positiva diferenciação pedagógica?
Estes movimentos, reclamando da escola e das outras instituições respostas mais adequadas às suas necessidades e aspirações, geraram um interesse crescente pela cultura de que eram portadores, que se conduziu na realização de cursos específicos sobre aspectos dessas culturas.
A resposta escolar à multicultural surge associada ao interesse de alguns educadores por uma forma educativa que tivesse em conta não só o que era considerado ser o problema das minorias étnicas, mas também os problemas que diziam respeito as mulheres, pessoas incapacitadas, grupos religiosos,etc.É evidente que procura que reclamam direito de cidadania para todos e posturas mais democrática.E é também evidente que estas posições não são por todos partilhadas de igual modo, o que justifica respostas muito diversas na forma de entender e pôr em prática a educação escolar numa sociedade multicultural.
“A idéia do caldo de culturas está associada ao princípio de que todas elas têm aspecto positivos, pelo que a diversidade presente neste caldeirão”, constitui uma fonte geradora de uma cultura superior. Nesta evolução das concepções educativas, a multicultural idade foi deixando de ser perpecionada como um problema que exigia intervenções escolares no sentido de resolvê-lo- para passar a ser entendida como um fator potenciado de um enriquecimento pessoal e social.
É aos alunos e ás sua característica cultural e de origem que é atribuída a responsabilidade pelo sucesso ou fracasso escolar, e não ao currículo escolar,em geral. No fundo, em termos culturais, esta postura continua na lógica da cultura única e nas respostas do tipo subtrativo. Na realidade, toda a tradição escolar tem apontado para a valorização exclusiva dos produtos da cultura hegemônica pelo que não é fácil romper com esta situação tornando presente, na cultura escolar, as vezes que dela têm estado ausente. Apesar de reconhecemos que nos começou a emergir certa consciência de que existem especificidades culturais nos grupos que configuram a sociedade portuguesa e que surgem posições que apontam para a ilegitimidade da opção por programa assimilacionistica.

Apesar do que vimos, a ênfase da educação nas questões da diversidade cultural tem sido também alvo das críticas dos teóricos radicais, pela sua incapacidade em lidar com as desigualdades estruturais que limitam as condições de vida das crianças dos grupos minoritária. Os primeiros, os críticos radicais, consideram que ela não é suficientemente política, servindo apenas para acalmar as minorias enquanto não mudam as ordens sociais, os segundos, os conservadores. Nos últimos tempos, das críticas ás explicações conservadoras, que defendem a educação das crianças dos grupos minoritários segundo um currículo especial, de acordo com a situação de défice e inferioridade que, na perspectiva dessas correntes, as caracterizam, têm surgido propostas que apontam para soluções que reconheçam o multiculturalismo e, nesse sentido, advogam modelos, curriculares de “compreensão cultural”.
E, neste sentido, critica-a porque, ao usar preferencialmente um “código elaborado”, condiciona fortemente o que se aprende e como se aprende, favorecendo as crianças cujos ambientes culturais familiares estão na continuidade deste código e limitando aquelas que não o dominam porque pertence à classe com “código lingüístico restrito”.
Uma “escola para todos, em que todo são diferentes, exige de cada professor a capacidade e a flexibilidade para inovar na linha de um paradigma que proporcione o êxito e a mudança, sem despersonalizar e aculturar.Na realidade, e como já atrás foi indicada, a valorização de uma cultura, única e as práticas de homogeneização social penalizam determinados grupos.É no quadro desta postura que se situa a educação intercultural.O reconhecimento pela escola de diferentes manifestações e comportamentos culturais tem repercussões ao nível das auto-estimas dos elementos dos grupos minoritário, gerando confiança e predisposição para a aquisição de outros saberes.
A importância da relação família e escola no processo de ensino-aprendizagem
A relação família –escola é o tema em destaque na discussão do alcance do sucesso escolar dos alunos no processo de ensino – aprendizagem. O propósito é que essa parceria se construa através de uma intervenção planejada e consciente, analisar o papel da família na educação dos filhos; enumerar os fatores que exercem maior influência na interação entre a família e a escola; descrever o papel da escola no processo de interação com a família. Nunca se observou os sentimentos de impotência e frustrações estiveram tão marcamente presente na escola. Dentro das escolas a discussão que procuram compreender esse quadro tão complexo e, muitas vezes, caótico, no qual a educação se encontra mergulhada.
A importância da parceria entre a escola e a família no ensino fundamental
Palavra chave: Família, Escola, Desempenho Escolar
A família reflete os problemas da sociedade bem como a presença ou ausência de valores nos contexto humano e desse modo é importante pesquisar sua relação  com desempenho escolar.Esses foram os pressuposto, oriundo da experiência prática e da teoria, que nortearam os objetivos das pesquisas.Alguns pontos interessante da pesquisa são a forma com que as professoras conceituam as aulas e alunos com bom e fraco desempenho, que demonstram como as prioridades n avaliação estão se modificando, pois em todos os depoimentos,as professoras mostram toda sua compreensão e afetividade em relação aos estudo.
Aos alunos indicados e observados como tendo fraco desempenho escolar são todos do sexo masculino, geralmente é agitado, conversam muito, tentam chamar a atenção com atitudes negativas, não avançam, já repetiram o ano no mínimo duas vezes, com atitude da média da turma, apresentam problemas com pais. A interação entre família e escola não deveria ser reduzida apenas a reuniões formais e contatos rápidos, mas ocorrer regulamenta momento de maior intercâmbio nos quais a família pudesse efetivamente participar do cotidiano da escola. Para isso, uma alternativa viável seria a divisão de responsabilidade entre os sujeitos envolvidos no processo ensino-aprendizagem. Esta é a união proposta no presente estudo, os resultados da presente pesquisa mostram que alunos e alunas que dispõem do envolvimento da família n sua vida escolar estão constantemente se motivação e na maioria das vezes possuem um baixo rendimento escolar ou um comportamento fora dos padrões da turma, indicando que provavelmente exista uma associação direta entre o envolvimento da família seu arranjo enquanto organização social e o desempenho da criança ou adolescente na escola.
A escola necessita saber de que é uma instituição que complementa a família, e que ambos precisam ser uns lugares agradáveis e afetivos para os alunos/filhos. Os pais e a escola devem ter princípio muito próximo para o benefício do filho/aluno. Tal parceria implica em colocar-se no lugar do outro, e não apenas enquanto troca de favores, mas cooperando: supor, permitir escolhas e desejos, para que a criança desenvolva integralmente, pois transferir essa função à família somente reforça sentimento de ansiedade, vergonha e incapacidade aos pais, uma vez que não são eles os especialistas, em educação, não entendem de psicologia, desconhecem a didática, a sociologia, os resultados desta postura já se conhecem muito bem: o afastamento da família.

Referências bibliográficas
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